domingo, 23 de novembro de 2008

AULAS MINISTRADAS NO SEMINÁRIO TEOLÓGICO CARISMA - Igr. Bat. Lagoinha - BHte-MG

DEUS É FIEL!

OBRIGADO, CARISMÁTICOS! LEVO VOCÊS COMIGO!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Eu limpei e ensinei aos cristãos...

Ontem, ministrei aulas no "Seminário Carisma - Igreja Batista da Lagoinha", uma grande escola teológica, uma grande igreja, em uma grande cidade e um grande estado. Tudo ali é grande... o auditório, o microfone, os assentos, o palco, o data show, os alunos... tudo... só eu era pequeno.

Há 8 anos atrás eu era o zelador do "SETAD - Seminário teológico das Assembléias de Deus", em uma pequena cidade, num pequeno espaço, limpava pequenos banheiros e pequenas salas de aula. Mas acreditem... para Deus, ali, eu era grande e na grandeza do meu serviço, limpando o chão para os gigantes de Deus (seminaristas), Deus, ontem, achou de me fazer grande, mesmo sendo pequeno, ao ministrar aulas para os seus gigantes (seminaristas) daqui.

Nisso tudo aprendo duas coisas: 1º) Para Deus não existem grandes e pequenos e 2º) Para Deus transformar o zelador em professor e o professor em zelador não custa nada, basta, fazendo uma coisa ou outra, fazermos com amor.

Deus não procura o maior e melhor, procura o disponível, seja para limpar, seja para ensinar. Há 8 anos atrás Deus me viu disponível e apto para limpar e hoje me viu, ainda disponível, mas agora lhe apraz me colocar a ensinar, afinal... Ele é o dono da obra!

sábado, 15 de novembro de 2008

Sem nexo ou com nexo... sei lá, lê aí

Quase morri de amor, mas aí pensei... morrer de amor é frescura e não sou fresco...

Depois pensei, pensei, pensei... e vi que só pensar, pensar e pensar é chato e não sou chato...

Caramba... tô escrevendo aqui, tô pensando... sou chato mesmo...

Mas tá bom, chá de onda rapá, diria um mano!

Mas mano fala pouco, ou quase nada, pois o sistema é osso.

Pensei nas primas, nas minhas primas, em todas elas, Suelen, Lilia, Luana, Dani do tio Naldo... essa faz tempo que não vejo e ainda tem a Winne... essa não me espera mais chegar, já levei o mp3...

Pensei nos primos... Fábio, tá no céu, Gunga, é como se tivesse também, pois morreu para mundo, inclusive pra mim também, e vive para Deus, mas tá certo ele. O Wemerson coca-cola, o Jeferson filho da tia Célia, tem o Tiago pé-de-pano. Michel, o ex-bã-bã-bã, agora, humilde, serve a DEUS, e está certo ele!

Lembrei da igreja e pensei, como Yancey, sou cristão apesar da igreja - rsrsrsrs...

Lembrei da vida... e lembrei: ESSA É BOA DE SER VIVIDA!

Lembrei da música cristã e chorei...

Lembrei de meus amores... foram poucos, mas selecionados e me ferrei em quase todos, mas sobrevivi - hahahah...

Me lembrei de escrever no blog e escrevi e saiu isso aí!

Obama e a ex-futura prostituta de Brasília


Barack Obama está sendo pressionado a matricular suas duas filhas numa escola pública de Washington --talvez seja mais fácil um negro se eleger presidente do que ele aceitar essa pressão. Afinal, as escolas públicas daquela cidade são conhecidas pelo péssimo desempenho, violência, drogas, especialmente entre os negros.

O que me intriga nesse debate é o fato de que a capital da nação mais poderosa do mundo tem dificuldade de lidar com a violência de seus alunos --e daí se vê a dificuldade que temos e vamos continuar tendo no Brasil, onde não dispomos, nem remotamente, de tantos recursos.

Por isso, recomendo a leitura de um livro chamado "A Pedagogia do Cuidado", do educador Celso Antunes, que está sendo lançado nesta semana, sobre a experiência da Casa do Zezinho, que fica no chamado "triângulo da morte" de São Paulo. São relatos de casos de educação contra a barbárie, fazendo com os que jovens se expressem e se encantem pelo conhecimento.

Um exemplo é a de uma menina que se prostituía na favela. Num truque pedagógico, Dagmar Garroux ofereceu-lhe então um treino para ser prostituta com muito dinheiro, preparada para trabalhar em Brasília. Isso implicou estudar mais e cuidar do corpo para valorizar a "mercadoria". A menina fez ensino médio, entrou num curso pré-vestibular passou na USP e se formou em odontologia.

O caso, que está detalhado no www.catracalivre.com.br, mostra que mais de que não basta dinheiro pra enfrentar a violência. É preciso oferecer espaço de sonho --por isso, a ex-futura-prostituta de Brasília virou dentista. E também um negro órfão, criado por uma avó, se tornou presidente.
Gilberto Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Lágrimas, ainda que virtuais...


Foi tudo assim tão de repente, nos encontramos, nos vimos, nos apaixonamos e nos entregamos. Tudo assim mesmo, virtual!

Que olhos, que sorriso, que cabelo, que corpo, que tudo. Eu, já encantado, me entreguei a ti, de corpo e alma, ainda que virtual.

O tempo passou e o virtual ficou mais real do que nunca, nos encontrávamos, nos dávamos, nos confessávamos... tudo era “nós”, mesmo que virtual!

As horas não passavam, queria te ver e te ter... banda larga, discado, lan house, em casa, queria te ver... corria, adiantava o relógio, faltava compromissos e ficava ali, on line e todo teu. Até que vinhas, minha, somente minha, mesmo que virtual.

Assuntos iam e vinham. Tudo era uma grande desculpa para estarmos ali, nós, inertes, entregues, passivos, cúmplices, quase prostrados a presença do outro, mesmo que virtual.

Mas o tempo, senhor e soberano começou a disseminar seus estragos e nós, frágeis e virtuais não resistimos e vimos, passivamente, sem poder algum de reação, o castelo virtual ceder.. ruir... como o que fosse construído com alicerces na areia. Mesmo que virtual

Sem contar o tempo, creio, o menos culpado, vieram os ventos do Atlântico, promessa e pessoa confusa... veio, sussurrou, sussurrou, sussurrou e quando vi... já não eras minha.... surge uma frieza mórbida, um silencio inerte, uma indiferença doce... mesmo que virtual.

E agora, por aqui, mesmo que virtual, a dor presente... uma saudade tímida, me atordoam... mas prossigo, com um mp3 no ouvido ouvindo “Era uma brincadeira”.


“Mas não tem revolta não

Eu só quero que você se encontre

Ter saudade até que é bom

É melhor que caminhar vazio”

Ó PAI Ó

Ó PAI Ó é uma grande homenagem a alma do brasileiro. Povo mais dado à alegria do nós... tem não!

A cena da "Dança no bar do Neuzão" é o ápice do que disse Milton Nascimento "É a dose mais forte e lenta de uma gente que ri quando deve chorar e não vive, apenas aguenta". A dança no bar do Neuzão" retrata que, como a cena endossa, é " preciso ter manha, é preciso ter graça, é preciso ter sonho sempre, pois quem quem traz na pele essa marca possui a estranha mania de ter fé na vida"

Não perdamos a capacidade de rir e dançar frente as dificuldade que a vida apresentar!

sábado, 8 de novembro de 2008

Do nefasto ao Glorioso


Sempre vem silenciosa... faz barulho não...

senta e fica ali... paciente e inerte

produz um silêncio que dói... atazana...

temos medo dela...

mas quase sempre a enfrentamos

mas ela, calma, serena, segura de si... tem quase certeza que será algoz...

rodeia a cama... passa a mão em nossas cabeças... tira a temperatura... olha no relógio...

vê que ainda não é hora e espera... pacientemente... tem ordens de cima... coisa do Criador...

Ela é renegada entre as gentes...

Todos nós "cumpriremos nossa sentença

Haveremos de nos encontrar com o único mal irremediável,

aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra,

aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados,

porque tudo o que é vivo morre"


E num abraço ardente... nos vemos sem força

sem ar

sem luz...

e no abrir preguiçoso dos olhos... somos apresentados a ela...

e ela, sem rodeios, se apresenta... nua, fria e só: Desprazer... sou a Morte.


Mas

Porém

Contudo

Todavia....


"E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?"
I CO 15:54, 55.

De minha vida com MINAS...


Não faz muito tempo

cheguei por aqui e por aqui chorei...

Chorei Minas Gerais... até com raiva de ti fiquei...

Não amei tuas montanhas... não suportei tua gente...

Me fiz de mudo, de surdo... de morto...

Mas não desististe de mim... me deste pão de queijo...

Feijão tropeiro...

Me apresentaste Ouro Preto...

Me carregaste no alto do Manguabeira...

Me acalmaste com tua imensa lagoa...

Tua gente me amou...

Me fizeste alguém..

E quando me vi... já era teu...

Tuas montanhas com os tapetes de Deus me aproximaram mais dEle...

Me destes as primeiras aulas

os primeiros alunos

os primeiros tostões...

Aqui... me apresentaste um mundo e disseste:
Wagner eis aqui o conhecimento, conhecimento eis aqui o Wagner... nos abraçamos e hj vivemos entre tapas e beijo...

Me deste de tudo... por aqui vi e vivi desde pequenas decepções até grandes alegrias....
E hoje... quando penso em te deixar...
Me dá uma SAUDADE que atordoa... e fico... meio assim...
chorando como que no início... mas não querendo voltar e sim não mais querendo te deixar...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O melhor vai começar

"Você mostrou pra mim
Onde encontrar assim
Mais de um milhão
De motivos pra sonhar, enfim
E é tão gostoso ter
Os pés no chão e ver
Que o melhor da vida Vai começar"

Guilherme Arantes

Eu queria

Te encontrar
Dar um longo e apertado abraço
Sair, tomar banho de chuva, pisar na lama
Rir, suar, fazer cosquinha...
Conversar sobre a vida
mas
sem falar no quanto foi má sem ti...
Te olhar de novo, te abraçar de novo e ficar assim...
assim... assim como quem não quer soltar...

Depois de tudo isso
partir, mas já não triste
Partir em paz
e na plena certeza... que nunca mais haverá adeus
e que minha partida seja só um até logo e não a morte.

Por que pra nós... a morte foi vivermos sós

Quero partir.... levar teu sorriso e mostrar pra todos lá
me gabar
me empolgar
e quando a distância dos mundos apertar... te apertar no ar e chorar...

Eu queria tanto correr contigo
Eu queria tanto reclamar contigo
Eu queria tanto...
tanto...
tanto...
mas tanto encanto... ausente e só me sobra o pranto.

Sobre te ter e não...

Alguém já disse
Te ter e não te querer é improvável é impossível
Mas
e Não te ter...
é, além de sofrido e doído, real...

domingo, 5 de outubro de 2008

Eleições...

Hoje é dia...
Mas por favor povo brasileiro...
Não me venham com Maluf, Collor, Frank Aguiar, Genuíno, Palocci, Clodovil e cia...
Senão continua a merda que está!

domingo, 24 de agosto de 2008

Jader, o gazeteiro!

Pesquisa da empresa de consultoria política Arko Advice, uma das mais influentes no mercado financeiro, revela que, dos 367 deputados que integram a base do governo, somente 260 são considerados de apoio consistente. Esse número é insuficiente para garantir aprovação de projetos que requerem maioria qualificada, como as propostas de emenda à Constituição, por exemplo, que necessitam de 308 votos. Devido a esse déficit, o governo se mobilizou em todas as votações para renovar a aliança com os políticos da base considerados de apoio condicionado e os dissidentes, oferecendo cargos e verbas.

No topo da pesquisa, entre os políticos mais infiéis - muito embora com apadrinhados nomeados para vários cargos federais - está o deputado federal Jader Barbalho, do PMDB do Pará. Das 65 votações de interesse do governo, o parlamentar, que presidente do partido no Estado, só votou de acordo com as indicações do Palácio do Planalto em 12,3% delas. O baixo percentual de votos favoráveis é justificado pelo número de ausências. Ao longo de todo o primeiro semestre, Jader esteve ausente em 86,15% das sessões. No cruzamento das análises dos índices de assiduidade com os votos favoráveis, o paraense aparece em terceiro lugar. Só foi superado por Aberto Silva (PMDB-PI) - o mais idoso dos parlamentares da Casa, com 90 anos - e Enio Bacci (PDT-RS), que registraram 100% e 86,15% de faltas, respectivamente. As assessorias dos dois parlamentares atribuíram as ausências a problemas de saúde.

O gabinete do deputado Jader Barbalho não soube informar o motivo de tantas faltas às sessões da Câmara, em Brasília. Esse Jader Barbalho é um dos políticos mais influentes na política paraense, daí vocês imaginam como a política paraense é séria, engajada, preocupada com os problemas do povo e, acim a de tudo, honesta!
SEM COMENTÁRIOS!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

REMORÇO


Ele ainda não havia morrido... andava pela cidade com uma ludidez ausente, seus olhos suavam lágrimas e seu sorriso, amarelo e só, dava o tom melancólico característico de seu rosto. Nessa andança pela cidade parou na praça do papa, estacionou o carro, foi até a cruz, olhou pra ela, se ajoelhou como quem cai... e ali ficou por algum tempo. Não sei se orava, chorava ou coisa do tipo, só sei que ficou ali.

Ao se levantar puxou do bolso um pente, penteou os cabelos, enxugou com as mãos as lágrimas quase invisíveis e sentou na rampa. Na rampa ficou mais um bom tempo, a noite era fria, ele se abraçou, depois aqueceu as mãos com o sopro quente da boca várias vezes, mas permanecia ali, intacto, demasiadamente ausente, olhar fixo, mas agora, esperançoso.

Levantou, tranquilo e calmo e caminhou até o carro, entrou, deu a partida e foi... ligou o rádio do carro e no rádio cantava uma música triste - Vento no litoral - ele dirigia e ouvia a música com atenção.

Depois de percorrer a cidade de uma ponta a outra, do sul ao norte, chegou no bairro Guarani, na rua Carimbé, na casa número 137, parou o carro, exitou em descer, mas desceu, limpou o rosto, respirou fundo e apertou a campainha... depois disso, o silêncio, ele ali imovél, sem resposta e a casa ainda escura. Passou em sua cabeça por um instante correr, voltar atrás, mas não o fez, permaneceu ali, mas também sem apertar de novo. De repente uma luz rompe com a escuridão da casa, uma moça loira, alta e sorridente abre as cortinas da porta de vidro que dá de frente ao portão para ver quem apertava a campainha aquela hora da noite e quando vê que é ele... o sorriso se esvai e a impressão que dar é que ela tem vontade de fechar a cortina, apagar a luz e voltar ao interior da casa, mas não...

Abre a porta de vidro, acende a luz da varanda exterior, senta num sofá de pátio dois lugares e parece esperar ele tomar coragem para entrar e sentar ao lado dela, assim ele o fez... sem ser convidado, forçou o portão, entrou com passos curtos, mas firmes, subiu meia dúzia de degraus e sentou...

Por alguns minutos eles ficaram ali, lado-a-lado e só produziam um silêncio ensurdecedor...

Ela quebra o pacto de silêncio e diz: - Por que veio?

Mais silêncio...

- Não aguentava mais...

- E por que foi?

- Não aguentava mais...

- Você sempre foi um fraco mesmo, sua vida é uma fuga! Fugiu de mim, fugiu da filha... covarde!

- Te ver na cama, na nossa cama, com outro homem foi duro demais, não dei conta do rojão...

Ela não respondeu nada... ficou em silêncio... eles se olharam, um olhar profundo, os olhos mareados... estavam nervosos, uma espécie de nervosismo adolescente, aquela coisa de primeiro encontro... ele queria abraçá-la, pedir perdão pelo demasiadamente ausente, tentar de novo, mas foram surpreendidos por um cara, bem mais velho, que chegava à varanda bocejando, limpando os olhos e esboçando gritar por ela, mas ao vê-los ali, baixou a cabeça e voltou para dentro da casa.

Ela, meio sem graça, sentenciou: - Não temos mais nada para conversar, é melhor cê ir!

Ele respondeu: - Agora não é mais por nós, é por minha filha!

Ela se levantou, entrou na casa e voltou com uma foto da criança, já com 6 anos e disse: - Tome, leve, olhe no espelho, ela nunca foi sua.

Ele pegou a foto, tocou o rosto da criança, tocou seu próprio rosto, olhou para ela, lagrimou, guardou a foto no bolso da camisa, levantou, desceu os mesmos degraus que subiu, abriu o portão, fechou, entrou no carro e nunca mais se teve notícias dele.

Ela...

Bem... ela um dia depois adoeçeu de febre inexplicável, delirou, gritou por ele e morreu... morreu de morte que não souberam explicar...

Remorso, arrependimento, culpa - causa morte - coquitel de conturbada existência humana.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Ser e ter...

Correr
Correr
e
Correr...

Para ter, ter e ter...

Depois que se tem, tem, tem e tem... fica aquela sensação "ouro de tolo"...

A complicação começa ao querermos ter
antes de ser...

O ser precede o ter...

Só se tem respeitos dos filhos quando se é um pai presente e atuante

Só se tem respeitos dos colegas de trabalho quando se é um colega de trabalho colega de verdade...

Aí pensei em DEUS

e aprendi...

Que só se tem salvação
quando se é um verdadeiro cristão

Só se tem bons frutos se se é boa árvore!

sábado, 2 de agosto de 2008

ESCRITOS CONTUDENTES, DE PESSOAS CONTUNDENTES!

"A corrupção assumiu o lugar da mãe de todos os malefícios simplesmente porque não conseguiu ser qualificada como subversiva, delito contra a ordem constitucional. A surpreendente conversa telefônica sobre o caso Daniel Dantas entre o advogado Luís Eduardo Greenhalgh e o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, só teria conseqüências numa sociedade há muito liberada da tirânica lei 'aos amigos, tudo'. Aqui, tudo começa e a acaba na corrupção porque combatê-la, ao invés de converter-se em símbolo de um grande pacto nacional, virou kitsch, estigma do moralismo pequeno burguês. A organização criminosa que operava o mensalão não apenas enchia os bolsos, maletas e cuecas de dinheiro, ela solapava as bases da nossa democracia. Reconhecer isso exige sacrifícios que talvez só os filósofos são capazes de oferecer."

"O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou(...) o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e procurou mostrar que o seu partido, o PSDB, está próximo do povo. Durante convenção do partido, em Brasília, o ex-presidente tentou afastar o estigma de 'partido da elite'. 'Aqui há sim gente acadêmica, não temos por que esconder isso e nos orgulhamos disso. Aqui há sim gente que sabe falar mais de uma língua, e não temos vergonha disso. Sabemos bem a nossa língua, não temos vergonha disso. E também sabemos que há brasileiros que não puderam saber falar bem a nossa língua e muito menos as outras. Faremos o possível e o impossível para que saibam falar bem a nossa língua', disse."

Esse FHC é um brincalhão... vai ler "Preconceito Lingüístico: o que é e como se faz" de Marcos Bagno, ô mané! E vale a pensa ressaltar que ele e seu ministro da educação em 8 anos não constribuíram em nada para educação brasileira, a não ser para proliferação retardada de faculdades particulares!


Veja essa...


"Dantas e Nahas se aproximaram do PT; ouça Kennedy Alencarda Folha Online


No período do governo tucano, Daniel Dantas construiu um império na privatização das teles. Nesta época, criou arranjos societários que permitiram controlar grandes negócios com pequena participação acionária. Era o início de sua imagem de empreendedor que joga pesado, recorrendo a grampos e a dossiês para obter da esfera pública apoio a projetos privados."



Pensemos só neste trecho: "Dantas e Nahas se aproximaram do PT" - tudo a ver - hahahahahah... esse trio tem muito em comum... são todos honestos e ainda estão soltos! Por favor, caro leitor, entenda a ironia de minha escrita - hahaahahaahaha.... mas senão entender, tá tudo bem, também não entendo por que o Delúbio tá solto, Marcos Valério.... chega! São muitos nomes, não dou conta desta digitação - ahahahahahahaha..... fiquemos sem entender!!!!!!!!!!

Depois publico mais do mesmo - rsrsrsrsrs...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Existir é complicado...

Pessoas...

vêm e vão
Alguns vêm e pensamos: é pra ficar
Mas aí entra a nossa humanidade, mas inimiga do que amiga, e a pessoa foi
quase sem avisar....

mas ainda bem que têm as que nem vinham para ficar
mas ficam

e aí não ficamos só

"Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partirSão só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontroÉ
também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida"

M. Nascimento E F. Brant

Eles têm razão....

terça-feira, 29 de julho de 2008

Lya Luft, Veja eu!

No último dia 23/07/2008, Lya Luft escreveu um texto publicado na Veja com o seguinte título: "A matança dos bebês" (http://veja.abril.com.br/230708/ponto_de_vista.shtml), o título, a grosso modo, fala dos altíssimos níveis de mortalidade infantil proporcionados ao Brasil, Pará e Belém por um hospital débil e frágil, reflexo de um governo débil e frágil também, mas que continua lá, matando bebês. E na ânsia de dialogar com Lya, escrevi o seguinte e-mail a ela e a Veja:


"Querida Lya Luft, permita-me lhe ajudar na escrita, mas aquela capital do norte é Belém e o estado é o Pará, que há muito têm sua imagem suja e empobrecida por uma corja de políticos animalescos e débeis, tipo Jader Barbalho e agora, como brinde, temos um goverto do PT, isso, PT, aquele de bandeira vermelha que por onda passa deixa rastro de sangue (olha só a maternidade no Pará e suas crianças sem direito a vida), sem contar os incontáveis que morreram anônimos depois da devassa com o dinheiro público feita por Delúbio, Valério e cia.

Ou será que ninguém morreu de fome ou em algum hospital do Brasil por falta de dinheiro, que em vez de estar a disposição do povo, estava a diposição da eleição de um presidente fraco, a serviço de uma democracia fraca e a des-serviço de um povo que, além de fraco, é burro (não me venham dizer que um povo que elege Maluf, Clodovil, Collor - mais do mesmo-, Frank Aguiar, Palloci, Genuíno, João Paulo Cunha, é inteligente?).

Querida Lya, perdoe a imbecilidade dos governantes de meu estado e obrigado por usar seu espaço para alertar o Brasil sobre a chacina legalizada pelo poder público paraense...

faltar-me-ia tempo a falar das delegacias com menores de brinde...

faltar-me-ia tempo para falar dos fazendeiros assassinos soltos...

faltar-me-ia tempo para falar dos sem-terra assassinados e seus assassinos livres....

faltar-me-ia tempo para falar de um Jader Barbalho solto e os ladrões de galinha, presos...

faltar-me-ia tempo para falar de nosso insigne presidente do superior tribular federal soltando (duas vezes, só pra mostrar quem manda aqui nessa zona, rapaz!) nosso ilustre banqueiro Dantas que é rico, mas aqui entre nós, nunca roubou ninguém, ele deve ter feito descarrego na universal ou coisa do tipo com o macedão....

faltar-me-ia tempo para falar dos brasileiros que não aguentam mais um judiciário para ricos, um legislativo para poucos e um executivo entregue!

Faltar-me-ia tempo mesmo, por isso já vou... pois sei que o tempo que não tenho, mas invisto aqui, não vai mudar nada mesmo!

Um forte abraço insofismável Lya e que entre "perdas e ganhos" chegue a época de ganharmos alguma coisa, pois já não aguentamos tantas perdas - rsrsrsrsrsrs...."

NÃO TENHO FÉ PARA SER ATEU I

Dostoiévski disse, com razão, que "se Deus não existisse, tudo é permitido". Se não existem certezas intuitivas e razoáveis a respeito de Deus criador e revelador, desmoronam os fundamentos de uma ética válida para todos, desaparecendo com eles também os direitos humanos e a possibilidade de convivência social.

Os ateus, os mais débeis, dizem que, se Deus existe, o homem não é livre. No entanto, se cada motorista tiver a liberdade de estabelecer as suas próprias leis de trânsitos, ninguém terá a liberdade de transitar.
O homem não criou as leis de seu organismo, mas deve estudá-las e adpatar-se a elas: só terá saúde e bem-estar se as seguir. Ter liberdade não significa privar-se de ar ou de alimento. Da mesma maneira, o homem não pode criar a sua própria ética; ela já está pronta e faz parte das leias da natureza. É a lei de sua natureza espiritual; seguindo-a, o homem encontra satisfação interior e liberdade.

Por esse motivo, e outros que publicarei depois, não tenho fé para ser ateu, ou seja, não me vejo submisso e escravo do delírio que é o ateísmo.

As razões para ter fé são a bússula que marca um Norte igual para todos. Se a agulha se desmagnetiza, o timoneiro não pode mais ir aonde quer. Ele é livre. Mas não há vantagem nisso.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Aberração Edir Macedo






Edir Macedo diz, ou melhor, Edir Macedo surta:


As pessoas não devem dar ofertas para ajudar a igreja, mas para ajudar a si próprias. Quando dá está fazendo um investimento para si, na sua vida. É o que mostra a Bíblia. Quem dá tudo recebe tudo de Deus. É inevitável. É toma lá, dá cá [...]. Quando alguém faz um sacrifício financeiro, Deus fica sem opção. Ele tem a obrigação de responder, porque é sua promessa. É a fé. Basta seguir o que Deus disse: ‘Provai-me nos dízimos e nas ofertas’” (“O Bispo”, 2007, p. 207, 215).



A Bíblia diz, ou seja, A VERDADE:


A entrega de dízimos, ofertas e outras formas de contribuições financeiras é uma prática comum entre as igrejas cristãs ao longo dos anos. O dinheiro não é o assunto mais importante da vida cristã, mas a maneira como o crente lida com ele determina sua resposta em outras questões da vida (Lc 16.10-12). O cristão amadurecido não se deixará escravizar pela avareza e pelo apego ao dinheiro a ponto de ser mesquinho em seu compromisso com a igreja. Ao mesmo tempo, esse cristão não se deixará iludir pela presunção de que seu relacionamento com Deus é pautado pela barganha, pois as bênçãos de Deus não são negociadas.


No Antigo Testamento, a entrega do dízimo baseava-se na convicção teológica de que o Senhor é o dono de toda a terra, o doador e o preservador da vida (Sl 24). O dízimo era santo ao Senhor e sua entrega seria uma demonstração prática do reconhecimento da soberania de Deus sobre a terra, seus frutos e a própria vida do ofertante. Ao mesmo tempo, a entrega dos dízimos era a expressão prática da gratidão a Deus por suas bênçãos e generosidade para com a nação israelita. Logo, aquele ato tinha significado cúltico e ocorria em cerimônias acompanhadas de intensa celebração e adoração a Deus (Dt 12.5-19). A retenção do dízimo, porém, não estava sujeita às mesmas penalidades legais provenientes da desobediência civil da lei, como exclusão social e apedrejamento. A infidelidade do povo seria disciplinada por Deus por meio de catástrofes sociais e econômicas.


Há que se notar ainda que a entrega dos dízimos era tão central à vida da nação de Israel que Neemias a restituiu tão logo o povo foi liberto do cativeiro babilônico (Ne 13.10-14). A desobediência dessa prática, de acordo com o profeta Malaquias, equivalia ao pecado de roubar a Deus (Ml 3.6-12).


Além dos dízimos, a lei mosaica prescrevia outros tipos de contribuições, como era o caso das ofertas das primícias e das ofertas alçadas (Êx 23.16, 19; 34.22-26). Essas ofertas deveriam atender ao princípio da proporcionalidade, pois eram dadas segundo a bênção do Senhor sobre os ofertantes (Dt 16.10). Segundo as normas para essas contribuições, as ofertas das primícias eram especialmente apresentadas durante a Festa das Semanas, também chamada de Pentecoste ou Festa das Primícias, por ser realizada cerca de cinqüenta dias após a Páscoa e por coincidir com os primeiros frutos da colheita anual em Israel (Nm 28.26). Parte dessas ofertas era dedicada ao sustento do pobre, do órfão e da viúva; outra parte, à realização de uma ceia comum; e ainda uma terceira parte destinava-se ao sustento dos sacerdotes. Enquanto o dízimo era anual e trienal, as ofertas poderiam ser entregues em várias ocasiões do ano, especialmente na época das colheitas ou eventos festivos. Tanto os dízimos como as ofertas eram entregues em reconhecimento da soberania e generosidade de Deus para com a nação de Israel (Dt 26.1s).


É verdade que o Novo Testamento não apresenta diretrizes claras sobre a entrega do dízimo pelos cristãos e esse fator é, no mínimo, surpreendente. Há três referências ao dízimo nos Evangelhos, e elas devem ser analisadas em seus contextos respectivos. A primeira encontra-se na parábola do fariseu e o publicano, na qual o fariseu se orgulhava de entregar o dízimo de tudo quanto ganhava (Lc 18.9-14). Ao contar essa parábola o propósito de Jesus foi condenar a atitude daqueles que “confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros” (v.9). Dessa forma, o que foi condenado na parábola não foi a prática da entrega do dízimo, mas o fato de o fariseu depender de sua justiça própria em vez de apelar para a graça e misericórdia de Deus.


A segunda referência ao dízimo nos Evangelhos está em Mateus 23.23 ou no texto paralelo de Lucas 11.42. Nesses versículos Jesus também faz referência a uma prática comum dos escribas e fariseus, que pareciam extremamente zelosos quanto à obediência dos aspectos mínimos da lei (dar o dízimo da arruda e do cominho), mas negligenciavam a prática da misericórdia, da justiça e da fé. Jesus os reprovou dizendo que deveriam “fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” Na verdade, Jesus não censura os fariseus por darem o dízimo, mas por julgarem que o dízimo substituía a base real de seu relacionamento com Deus. Jesus condenou os fariseus e escribas por sua hipocrisia, e não pela prática da entrega dos dízimos.


O Novo Testamento é repleto de diretrizes a respeito das contribuições financeiras na igreja primitiva. Em primeiro lugar, há o registro de contribuições com o objetivo de auxiliar os necessitados na igreja. Em Atos há vários relatos sobre o compartilhamento de posses com o objetivo de atender aos necessitados na igreja (At 2.45; 4.34, 36-37). A primeira eleição de diáconos teve o propósito de promover certa assistência material a alguns menos favorecidos (At 6.1-6). A prática de cuidar dos necessitados tornou-se comum entre os cristãos a ponto de Paulo exortar os membros de uma igreja gentílica, Éfeso, a trabalharem para terem “com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28). Assim, a igreja primitiva incentivava contribuição para auxílio dos seus membros.


A prática sistemática da contribuição financeira no cristianismo primitivo que mais se aproxima da entrega do dízimo é aquela descrita como uma coleta a favor dos santos (1Co 16.1-3; 2Co 8-9). É importante observar que alguns cristãos receberam a exortação de Paulo com alegria e interpretaram a contribuição como um privilégio (2Co 8.4). Aquela coleta foi incluída na liturgia da igreja de Corinto (1Co 16.1-2) e deveria ser interpretada como uma expressão de generosidade, gratidão e adoração a Deus (2Co 9.10-13). Em outra ocasião, Paulo insistiu que aquela prática fosse interpretada como um ato de obediência ao evangelho de Cristo (2Co 9.13). Deve-se considerar o aspecto sistemático e o planejamento envolvido naquela coleta, a ponto de Paulo afirmar que a igreja de Corinto estava preparada havia um ano para fazê-la (1Co 16.1,2; 2Co 9.1-2). Por último, aquela contribuição seria proporcional, conforme a prosperidade do contribuinte (1Co 16.2). Dessa forma, todos os cristãos contribuiriam de forma igual, não em valor, mas no percentual.


Concluindo, a perspectiva do bispo Macedo sobre contribuições cristãs contraria o ensino das Escrituras sobre esse assunto. Segundo a Bíblia, o objetivo da contribuição do crente não é para ajudar a ele mesmo, mas para expressar sua gratidão a Deus, bem como o reconhecimento de que todo o seu sustento vem do Senhor. Sua interpretação de que o texto de Malaquias 3.10 — “provai-me nos dízimos e nas ofertas” — seja uma promessa que deixa Deus sem opção se parece mais com a doutrina espírita da “causa” e “efeito”. Somente o entendimento espírita do “toma lá, dá cá” justificaria semelhante interpretação. A contribuição cristã deve ainda ter o objetivo de ajudar os irmãos na fé, e neste sentido a igreja é fortalecida. Por último, a perspectiva bíblica sobre contribuição não tem a natureza comercial que o bispo defende. O Deus que se revela nas Escrituras nunca pode ficar refém do contribuinte, pois este não lhe faz favor algum.


• Valdeci da Silva Santos é pastor da Igreja Evangélica Suíça e professor no Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo.




(Publicado na Ultimato - http://www.ultimato.com.br/?pg=show_artigos&artigo=2127&secMestre=2193&sec=2200&num_edicao=313 - acessado no dia 28/07/2008)

Sobre a ausência presente dos santos...


O ausente

demasiadamente ausente

agora mais ausente

mas presente

já que de acordo com o onipotente

mesmo ausente o ausente

tem sobre si, sua obra que o segue

de seus trabalhos ele descansa

o descanso dos santos

demasiadamaente ausente o ausente senti

o que é estar ausente daqui e presente aí

ou melhor

ali

ali com Ele, o onipotente


Apocalipse 14:13 "E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem.

Ele vem! Mas para quê e para quem?



Uma das maiores verdades do cristianismo reside na seguinte assertiva: “JESUS VOLTARÁ!”

Mediante tal verdade surgem duas interrogações: Volta por quê? E por enquanto respondamos essa, pois é bem simples sua resposta: - vem para buscar seu povo! Leiamos João 14:3 – “Se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver”.


Este período composto começa com uma oração condicional, ou seja, antes de tudo, Jesus precisaria “ir”, então, só podemos concluir que se Jesus “fosse” nosso lugar estaria preparado, e aqui surge outra dúvida: Jesus foi? Sim, ele foi – At. 1:10 – “E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco” – Esse versículo é interessante porque além de confirmar a sua ida, ainda nos diz para aonde – para o Céu. Voltemos a Jo 14:3 – “para que estejam onde eu estiver”, ora, se ele foi ao Céu preparar lugar, quer dizer que este lugar é no Céu e se Jesus está no céu quer dizer que nós estaremos com Ele lá no Céu. Que indelével promessa!


Agora sabemos que Ele vem, pois ele nos disse que vem, os anjos também nos testemunham essa verdade (At. 1:10, 11), sem citar Pedro, Paulo e Cia. Então é fato que Jesus voltará! Mas agora surge a segunda pergunta e esta, ao meu ver, é mais complicada de responder: Para quem Jesus vai voltar? O “para quê” sabemos, é para buscar um povo, pessoas, mas quem são essas pessoas? Quem é esse povo? Alguém mais afoito pula e responde: - Ele vem buscar sua igreja! Perdoe-me o enunciador de tal resposta, mas essa está muito evasiva, são tantas igrejas.... e o conceito de igreja é tão fluído... prefiro o termo “pessoas”, que alguns também podem achar evasivo e fluído, mas evidenciarei algumas características que me fazem acreditar que a noção de “pessoa” é mais consistente e traz em sim, implicitamente, a noção de igreja.


Primeiramente, Jesus vem buscar os que têm fé! Isso mesmo, leiamos I Jo 5:4,5 - "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?"


Jesus vem buscar os que têm vida santa, leiamos I Ts 5:23 - "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo".


Jesus vem buscar os que estão acordados, leiamo Rm 13:11 - "E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé".


Jesus vem buscar os preparados, leiamos Lc 21:34 - "E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia".


Jesus vem buscar os herdeiros, leiamos I Pe 1:3-5 - "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo".


Jesus vem buscar o que vencer, leiamos Ap 21:7 - "Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho".


E aí?


Ele vem!


E você, vai? Ou fica?



domingo, 27 de julho de 2008

Nós, os cristãos, e Hancock


Nem todo super-herói do cinema nasceu nas histórias em quadrinhos. O mais recente deles, Hancock, é uma criação original para a telona, assinada pelos roteiristas Vincent Ngo e Vince Gilligan, nomes experientes em seriados de TV.

E quem seria, afinal, este Hancock? Quais os seus superpoderes e os seus segredos? Vivido por Will Smith, Hancock é tão forte, indestrutível e voador quanto o Super-Homem. Pelo menos neste primeiro filme, nada se percebe em relação à visão de raio laser, sopro congelante ou coisas do gênero. O que realmente chama a atenção é que se trata de um super-herói marginal, outsider, alcoólatra, sem uniforme e odiado pela população.

Os últimos adjetivos me lembram nós... os cristão, pois antes éramos tudo isso: marginais, outsider, alcoólatras, sem uniforme e odiados pela população, sem contar outros... rsrsrsrs....

Depois de nossa conversão quem sabe ainda continuemos odiados por alguns,

"(...)porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar(...) I Pe 5:8".

Mas não mais marginais, alcoólatras, sem uniformes. Muito pelo contrário!

Vejamos o que a Bíblia nos diz sobre essas coisas....

Não mais marginais : "Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia. I Pe 2:9". Antes ficávamos por aí, sem identidade, sem rumo, sem próposito, mas agora não, agora somos parte de um povo, um povo eleito e destinado ao Céu!

Não mais alcoólatras, mas agora sóbrios: Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios (I Ts 5:6) / Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios (I Ts 5:8) / Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério (II Tm 4:5) / Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo (I Pe 1:13) / E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração (I Pe 4:7).

Sem uniformes, nunca! "Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes Ef 6:13".

Pois é... então Hancock não seria um modelo de cristão para nós? Sim, acredito que sim, pois veja. Ele é o diferente de seu tempo (quem mais diferente do que nós os cristãos), ele é o odiado de seu tempo (em não poucos lugares cristão são assassinados sem direito a enterro), mas acima de tudo, Hancock é INCOMPREENDIDO e PODEROSO.

Nós, os cristãos.... nada mais incompreendido e poderoso do que nós. O mundo não entende por que não trocamos o dia pela noite em boites e bebedeiras, o mundo não entende por que não aderimos a mesas de samba e cervejada, o mundo não entende por que não traimos nossas mulheres e maridos, o mundo não entende por que amamos invés de odiar... o mundo não entende!

Sobre sermos poderosos... outra grande dúvida, e essa até dos cristãos. Somos poderosos porque temos a Palavra da Verdade (II Co 6:7), somos poderosos pelo Poder do Espírito (Rm 15:19) e somos poderosos por que o que está conosco é mair do que o que está no mundo: "Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo - I Jo 4:4".

Depois de assistir ao Hancock desejei ser ele e desejei não ser ele...

De Hancock não quero a bebida, não quero a rabijuce e nem quero destruir nada

Mas de Hancock quero: ajudar pessoas, ajudar pessoas e ajudar pessoas, mesmo que para isso tenha que me sacrificar como ele... se bem que não é privilégio dele, pois JESUS já se sacrificou antes por todos nós.

Querem um bom filme? Assisitam ao Hancock.

Querem uma boa vida? Assistam, aceitem e vivam JESUS!

domingo, 13 de julho de 2008

Concretismo revisitado...?


poesia, por que?
poesia, quando?
poesia,
como?
poesia, onde?
É uma noite fria de Abril, eu tenho um pesadelo terrível, acordo
chorando, meu corpo queima como se estivesse no inferno,
tiro minhas roupas e saio correndo pela rua . Está
chovendo, está chovendo muito. Uma velha
mendiga aleijada me pede esmolas,
ela tem fome, ela tem sede, ela
não tem vida. Eu sinto a dor
dessa mendiga, eu sou
essa mendiga, e eu
não dou esmolas.
Corro despido
pela rua.
Grito


(poesia concreta - Escritas por Victor Az - http://concretismo.zip.net/)


quarta-feira, 2 de julho de 2008

SOBRE MORTE E POESIA



Morte e poesia deveriam ser um binômio para reflexão de todos nós. Principalmente os cristãos, pois o morrer para os cristãos é algo poético - rsrsrsrs.... pois sabemos para onde vamos e com quem estaremos!


"Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor DEUS as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o SENHOR o disse" Rm 12:12

A um ausente

Tenho razão de sentir saudade, tenho razão de te acusar. Houve um pacto implícito que rompestee sem te despedires foste embora. Detonaste o pacto. Detonaste a vida geral, a comum aquiescência de viver e explorar os rumos de obscuridade sem prazo sem consulta sem provocação até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora. Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas. Que poderias ter feito de mais grave do que o ato sem continuação, o ato em si, o ato que não ousamos nem sabemos ousar porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti, de nossa convivência em falas camaradas, simples apertar de mãos, nem isso, voz modulando sílabas conhecidas e banais que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades. Sim, acuso-te porque fizeste o não previsto nas leis da amizade e da natureza nem nos deixaste sequer o direito de indagar porque o fizeste, porque te foste.


Carlos Drummond de Andrade



Alguns vêem neste poema de Drummond um suicídio, mas como o texto poético me possibilita um leque de leituras, me atenho a idéia de morte, uma simples morte. Caso você seja um leitor mais impertinente, possibilito-te uma outra leitura, sem suicídio - rsrsrsrs....


Ausência


Por muito tempo achei que a ausência é falta.

E lastimava, ignorante, a falta.

Hoje não a lastimo.

Não há falta na ausência.

A ausência é um estar em mim.

E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,

que rio e danço e invento exclamações alegres,

porque a ausência, essa ausência assimilada,

ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade

sábado, 24 de maio de 2008

MEMÓRIAS COM AS MÚSICAS DE UMA MENINA VITORIOSA


Estar contigo
É como estar num vilarejo ali 
Do teu lado sempre areja um vento bom 
 
Estar contigo é acalmar o coração 
Do teu lado o mundo sempre tem razão 
Sinto-me como no lar de minha mãe
Junto a ti meus sonhos semeiam o mundo real 
 
É interessante notar
Que em ti toda gente cabe
Palestina, Shangri-lá 
 
Ao teu lado o tempo espera 
Do teu lado é sempre primavera 
Portas e janelas ficam sempre abertas 
Pra sorte entrar 
Em todas as mesas, pão, você, teu coração
 
Quando falas é como flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos, o meu destino!
 
Essa canção
Tem um verdadeiro amor
Um amor que sinto por você
Para quando você for, tomará que nunca vá
Não me esqueça!
 
No estar contigo me apresentaste
Vilarejo
All Star
Segundo Sol
Relicário e outras mais
E aprendi a gostar
No estar comigo te apresentei
Renato Russo
E outros mais...
E aprendeste a gostar
Mas...
No estar contigo aprendi mesmo foi a nicolar
Nicolar sempre foi a maior de todas
 
Aqui entre nós...
Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce em meus lábios
 
A história sabe que Colombo procurou as Índias, mas a Terra avistou em você
Quando ouço, ouço o som de tuas gírias comportamentais
Ouço as contingências
 
Estranho é gostar tanto do seu All Star azul
Estranho é pensar que o bairro Batista Campos,
Satisfeito, sorri quando chego ali e entro no elevador aperto o 2 que é o seu andar            
não vejo a hora de te reencontrar        
e continuar aquela conversa 
que não terminamos ontem, ficou pra hoje.
 
No ficar pra hoje
Quando espero o hoje chegar pra estar contigo
Vejo que sem você não há caminho eu não me acho
 
Só te peço uma coisa:
Não venha me contar de paixões inesperadas por outras pessoas
 
Mas se contares...
 
Não tem revolta não 
Eu só quero que você se encontre
Ter saudade até que é bom
É melhor que caminhar vazio
A esperança é um dom que eu tenho em mim
 
Não tem desespero, não 
Você me ensinou milhões de coisas
MAS RESSALTO, QUE DENTRE AS TAIS
NÃO ME ENSINASTE A VIVER SEM TI!
 
TE AMO
MINHA PRIMA
MINHA NICOLE
MINHA TERAPEUTA
 
O que devo fazer agora?

Rsrsrs...

sábado, 29 de março de 2008

Quando aprendo coisas...

Na solidão

Com os que me amam

Com as infindáveis quedas

No levantar das quedas

No prosseguir da caminhada

Na nova queda

E no... novo levantar

Na leitura

Na boa leitura

Na insofismável leitura

Do texto sagrado

Na boa música

Caetaneando

Betanhando

Buarcando

Guedezando

Pensando sobre o que os outros pensam de mim

E às vezes não

Falando, ouvindo

Mudo, surdo

Na grandeza da vida

Na dureza e incompreensão da morte

Na beleza dos feios

E na feiúra dos belos

Na pobreza dos ricos

E na rica pobreza dos pobres

Em casa

Na rua

Na igreja, apesar da igreja