sábado, 8 de novembro de 2008

Do nefasto ao Glorioso


Sempre vem silenciosa... faz barulho não...

senta e fica ali... paciente e inerte

produz um silêncio que dói... atazana...

temos medo dela...

mas quase sempre a enfrentamos

mas ela, calma, serena, segura de si... tem quase certeza que será algoz...

rodeia a cama... passa a mão em nossas cabeças... tira a temperatura... olha no relógio...

vê que ainda não é hora e espera... pacientemente... tem ordens de cima... coisa do Criador...

Ela é renegada entre as gentes...

Todos nós "cumpriremos nossa sentença

Haveremos de nos encontrar com o único mal irremediável,

aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra,

aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados,

porque tudo o que é vivo morre"


E num abraço ardente... nos vemos sem força

sem ar

sem luz...

e no abrir preguiçoso dos olhos... somos apresentados a ela...

e ela, sem rodeios, se apresenta... nua, fria e só: Desprazer... sou a Morte.


Mas

Porém

Contudo

Todavia....


"E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?"
I CO 15:54, 55.

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