Sempre vem silenciosa... faz barulho não...
senta e fica ali... paciente e inerte
produz um silêncio que dói... atazana...
temos medo dela...
mas quase sempre a enfrentamos
mas ela, calma, serena, segura de si... tem quase certeza que será algoz...
rodeia a cama... passa a mão em nossas cabeças... tira a temperatura... olha no relógio...
vê que ainda não é hora e espera... pacientemente... tem ordens de cima... coisa do Criador...
Ela é renegada entre as gentes...
Todos nós "cumpriremos nossa sentença
Haveremos de nos encontrar com o único mal irremediável,
aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra,
aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados,
porque tudo o que é vivo morre"
E num abraço ardente... nos vemos sem força
sem ar
sem luz...
e no abrir preguiçoso dos olhos... somos apresentados a ela...
e ela, sem rodeios, se apresenta... nua, fria e só: Desprazer... sou a Morte.
Mas
Porém
Contudo
Todavia....
"E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?"
I CO 15:54, 55.
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