domingo, 27 de dezembro de 2009

TROCANDO EM MIÚDOS

Ele nunca pensou que poderia deixá-la, nunca pensou que tudo terminaria assim.

- Vou lhe deixar a medida do Bonfim. Sentenciou Ulisses.

Ulisses e Helena conheceram-se no carnaval de Salvador, ela, prostituta, ele, funcionário público, financeiramente estabilizado e, na época, responsalvemente irresponsável. Foi coisa de boteco, muita gente, música alta, trio elétrico passando em algum lugar próximo dali. Ele chegou, sentou, batucou alguma coisa na mesa, chamou o garçom e perguntou: - Alguma disponível aí? O garçom, afoito por essa gorjeta, não se demorou e apareceu com Helena pelas mãos.

- Taí doutor, coisa boa!

Ulisses, sem romantismo a pegou pelo braço e subiu. Ela, sem meias palavras, antes de tirar a roupa, quis negociar e depois de tudo acertado, aconteceu o esperado.

Depois de tudo, Ulisses virou para o lado, tocou o rosto de Helena e já não a olhava com os mesmos olhos de outrora. Seu olhar, agora, era demorado e terno. Helena, nunca percebida com tanta intensidade, quis se alegrar. E nesse momento peculiar, Ulisses falou:

- Fica comigo?
- Não já estou!?

- Não te quero mais assim, te quero pra sempre e só minha.

Helena sorriu um sorriso triste. O sorriso foi pela alegria em ouvir o convite e o triste foi por não acreditar nele.

Ulisses levantou, foi até o banheiro, lavou o rosto, voltou, abraçou Helena e perguntou novamente:

- Fica comigo?

Helena, num misto de surpresa e aborrecimento, disse: - Não brinque comigo, a vida já tem brincado demais.

- Eu não sou a vida, eu sou Ulisses e falo sério! Fica comigo?

E Helena, na esperança de que o conto de fadas virasse livro, aceitou.

E como em Manoel Bandeira Ulisses “tirou Helena da vida, instalou-a numa bela casa em Salvador, pagou médico, dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria”.

Passaram-se os anos...

E numa tarde cinza, por volta das 17:00 horas, chegando Ulisses sorrateiramente em casa com o vestido tão desejado por Helena, a contemplou fogosa sobre um homem e sobre a cama do casal. Ulisses dominou o instinto e, literalmente contemplou a cena, pois aquilo não era para ser visto, o momento requeria contemplação, ele não deveria sentir a cena, mas pensá-la.

Ulisses, contrariando o nome que trazia consigo, recuou mais sorrateiramente ainda e do lado de fora esperou o troiano sair, e como herói, dos mais bobos, entrou feliz, com o vestido nas mãos, o sorriso teatral no rosto e muito amor para dar.

Helena, com o cinismo que agora conhecemos, recebeu o presente e jogou-se no braço de Ulisses.

Ulisses, na ânsia de não explodir, começou a pensar, por horas e dias no que fazer sobre o assunto, com o passar do tempo seu sorriso ficou mais cinza, a expressão alegre perdia vida, os abraços se afrouxaram, chegar do trabalho começou a virar um sacrifício. Os presentes cessaram, o sorriso se foi e as máscaras estavam no limiar de caírem.
Helena sem saber (ou sabendo) o que acontecia, não resistiu à frieza, a indiferença e ao olhar frígido, descontente e distante de Ulisses, até que um dia criou coragem, esperou Ulisses chegar, por volta das 18:00 horas e disse:

- Não quero mais!

Ulisses respondeu: - Vou lhe deixar a medida do Bonfim, mas fico com o disco do Pinxinguinha, sim? O resto é seu.

Helena, não esperando a resposta, nem a intensidade da frieza que permeava a mesma, perguntou: Por quê?


Ulisses respondeu: - Trocando em miúdos, pode guardar as sobras de tudo que chamam lar, as sombras de tudo que fomos nós, as marcas de amor nos nossos lençóis, as nossas melhores lembranças.

Helena, nervosa, quem sabe arrependida, mas não confidente, relutava: - Por quê? Fale, fale... eu não mereço isso!

Neste momento Ulisses pensou em deixar de ser herói e virar vilão, mas ao olhá-la no fundo dos olhos viu que ali estava alguém que não valia a pena... Desejou agredi-la, berrar, gritar e dizer verdades, mas se conteve, concluiu que naquele relacionamento mentiroso a verdade não tinha vez e respondeu: - Eu, no meu mais íntimo, já tive a esperança de tudo se ajeitar, mas pode esquecer.

Helena, tomada por um desespero agressivo, gritou: - E a nossa aliança!?

Ulisses sabia que a única aliança que permanecia entre eles era a de ouro e disse: - Aquela aliança, você pode empenhar ou derreter.

Helena, já inerte, vencida, mas ainda ré sem confissão, caiu sobre as pernas, chorosa e nua de argumentos que pudesses fazê-lo parar com aquilo, fazer Ulisses ficar... Mas porque Helena, por que o traías, ele foi teu e te fez dele no momento em que eras de todos e de ninguém. Por que não respeitaste isso e o traiu de maneira tão vil?

Ulisses, como se proferisse um discurso, disse: - Devo dizer que não vou lhe dar o enorme prazer de me ver chorar, nem vou lhe cobrar pelo seu estrago, meu peito tão dilacerado. Aliás, aceite uma ajuda do seu futuro amor pro aluguel.

Ao ouvir “do seu futuro amor” Helena quis interrompê-lo, mas essa foi a sua confissão, ficou em silêncio e Ulisses continuava: - (...) devolva o Neruda que você me tomou e nunca leu.

Ulisses bateu o portão sem fazer alarde, levou a carteira de identidade, parou num bar e tomou várias e a saideira, sempre com uma sensação estranha de “muita saudade”.

Passaram-se alguns dias, voltou a casa, pegou uma última mala e saiu dali com a leve impressão de que já ia tarde.

Depois disso nunca mais se soube notícias de Ulisses, e Helena voltou para a vida... Alguns dizem que ela chama a todos os seus clientes de Ulisses e chora muito depois dos programas...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

DEUS NASCEU...



Natal

Para alguns é festa, comida, confraternização
Mas para DEUS...
bem, para DEUS, Natal significa você!

É isso mesmo...


Ele nasceu, por que precisávamos desse nascimento

precisávamos desse alento
precisávamos desse plano
precisávamos dessa vida
precisávamos dessa morte
precisávamos dessa ressurreição


Ele não se furtou
Ele veio!

Nada de palácio
Nada de luxo
Nada de guerra
Nada de ostentação
Nada de pessoas ricas, finas festas
Nada de ouro
tudo simples, tudo simples


O que interessava de fato era você!
Aí Ele veio, marginalizado, periférico, mas firme
e Entregue por ti e para ti!

O grande ato de DEUS aconteceu na estrebaria, nada de granito, era só palha
Nada de guarda real, eram só animais...

Natal é isso



É DEUS
É NASCIMENTO
É MORTE
É VIDA
É SALVAÇÃO
É VOCÊ!

Foi por você!


Por isso vale toda festa, toda comida e toda confraternização,
pois de fato, na vinda e vida dEle nós realmente nascemos, então...
Comemoremos, NÃO O NATAL DE JESUS, MAS O NATAL DOS HOMENS ATRAVÉS DE JESUS!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Tá tudo assim... tão diferente...

Às vezes, quase toda vez...
Sinto saudade de ti, BH
Nunca pensei que sentiria tanta falta daquele sotaque...
O frio, meu Deus, o frio... te amo tanto, frio!
Mês de julho, por aí os dias são cinzas e frios, igual minha alma
Ser cinza e frio, ter a alma cinza e fria, não é ruim, é vontade de ser poeta...
Minas é terra de poetas, que possuem almas cinzas e frias, mas só quando fazem música e poesia...
Na maioria das vezes, os humanos daí são coloridos e profundos...
Os falsos daí, sem brilho e superficiais, são como os daqui...
Que saudade do pão na cesta, da boa educação
Sinto tanta falta de ti, BH...
Amaste-me tanto, fizeste-me tão bem...
Carregaste-me no colo,
Ensinaste-me a usar as lágrimas para regar meus sonhos...
Ensinaste-me que DEUS está acima de toda e qualquer tradição eclesiástica
Ensinaste-me que as tradições religiosas são, geralmente, burras
Nas tuas igrejas conheci um DEUS abundante, rico em graça e devedor em chatices e tradições...

Por aqui... tá tudo assim, tão difente, pois sem você aqui fica tudo assim, tão diferente mesmo...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Sobre nascer

Nascer é dádiva...
É vida que vem...
Vem a vida, nos alegra a vida
Vive-se a vida...

São filhos, são filhas...
A todo instante surgem...

Vida...
Nasce...

Uns choram, outros riem, tudo faz parte da vida...
Alegre, triste, nada é pra sempre, é tudo fulgás

A vida nos dá a vida e nós damos para ela o melhor ou o pior de nós
Nossa vida é soma
Soma do que somos e fazemos...
Nossa vida é soma de relacionamentos
Relacionamentos com Deus e com os homens...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Corrupção...

Arruda, recebeu um bolo de dinheiro e agora não entende o motivo de tanto alvoroço...
Os seus secretários (comparsas) vieram a público com explicações do jardim de infância...
E nós, os eleitores, ficamos assim, bobos...
Mas para o círculo vicioso se completar, votemos nessa raça de víboras, ladrões, perpetuemos essa subespécie humana no poder, temos que fazer o nosso papel, eles roubam e nós legitimamos!
As eleições estão aí, não nos esqueçamos de nossa parte!!!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nossos museus



Ontem assisti ao filme “Uma noite no museu 2”, que como o primeiro, aguçou ainda mais a minha imaginação. Acho fascinante como esses filmes me fizeram resignificar o passado e valorizar o presente, pois tudo o que somos e temos hoje é uma soma de vidas e ações passadas com as nossas conjugações presentes. Além de nos mostrar como somos seres em construção nos deixa a lição de que também somos construídos e que a soma de nossas escolhas ditará nosso presente e futuro.


Os filmes evidenciam que todos nós precisamos voltar aos nossos museus, remoer nosso passado e construirmos nossos futuros. O passado é importante, só não podemos nos tornar escravos dele, devemos visitá-lo com freqüência, aprender com os erros, potencializar os acertos e caminhar, caminhar e caminhar...

Assistam ao filme... e visitem seus museus!

sábado, 12 de setembro de 2009

Existo...


Me pego pensando

Me pego cantando

Me pego chorando...


Me pego estando

Me pego estudando

Me pego, me pego e me pego...


Me pego escrevendo

Me pego alegrando

Me pego sorrindo...


Me pego contigo

Me pego sem tigo

Me pego sozinho...


Me pego, me pego, me pego...

Me pego crendo

Me pego orando

Me pego confessando...


Me pego existindo

Me pego existindo

Me pego exisitindo...


É bom me pegar...

me pegar a amar...

me pegar a gostar...

me pegar a saudar...

me pegar a andar....

me pegar a cantarolar....

me pegar a brincar...


Existo!

Existo!

Existo!


Contra tudo

Contra todos

Alguns dizem não, mas Ele insiste em dizer: - SIM!


Ele dizendo...

Ele sustentando...

Ele cumprindo...


Eu existindo...

nEle, porque nEle tudo o que foi feito se fez

E sem Ele nada do que foi feito se fez


nEle... somente nEle eu EXISTO

Sem Ele... bem... sem Ele... vago...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

E ELES ESTÃO AÍ...

Estamos a presenciar o caos na saúde pública brasileira e paraense
E no presenciar logo fiquei a pensar e me entreguei a buscar alguém para culpar
Mas aí vi um povo que vota em Maluf, Collor, Palocci, Clodovil e Frank Aguiar
Sem contar os Barbalhos (barbáries), outros tantos duciomares, e ainda tem os Carepas
Se aqui me ater a rimar com esses nomes, noites e noites passarei insones
Ora, ora seu moço... não é culpa dos homens não, é culpa do povo que vota por votar...
E agora tem que aguentar, mas o que não pode é reprisar lá nas urnas esses nomes de agora
Caso isso aconteça estarei aqui a rimar sobre a burrice de um povo que sofre e sofre e ainda não sabe votar!

terça-feira, 19 de maio de 2009

RESPOSTA A UM ATEU GENTE FINA!

Observação: o vermelho corresponde ao texto do Leandro e a CAIXA ALTA é a minha resposta!

QUERIDO LEANDRO, ANTES DE ENTREGAR-ME A MAIS UM CAPÍTULO DE NOSSA DISCUSSÃO, GOSTARIA DE EXALTAR SEU ALTO NÍVEL, RESPEITO E EQUILÍBRIO NO TRATO DAS QUESTÕES AQUI LEVANTADAS POR NÓS. GOSTARIA TAMBÉM DE AGRADECER SUA LEITURA, É MUITO VALIOSA PARA MIM, MAS AGORA... VAMOS ÀS REFUTAÇÕES - rsrs...

"A reforma protestante tem seu quinhão de força sobre a difusão do pensamento que estava aprisionado nas mãos da igreja no que tange a religião, e só" - VOCÊ ESTÁ SENDO MUITO AHISTÓRICO, A REFORMA TEM QUASE TODA A RESPONSABILIDADE, FOI TÃO IMPORTANTE QUE, ALÉM DE TIRAR O MUNDO DO ABSCURANTISMO MEDIEVAL, ALÉM DE TORNAR PÚBLICO O CRISTIANISMO A TODOS ATRAVÉS DA BÍBLIA, CONTRIBUIU PARA O DECRÉSCIMO DO ANALFABETISMO NA EUROPA, POIS TODOS PASSARAM A LER A BÍBLIA COM FREQUÊNCIA.

"Uma das poucas criações do protestantismo foram as bases do capitalismo, principalmente sobre a batuta de Italo Calvino" - QUE O CALVINO CONTRIBUI, SABEMOS, MAS COLOCAR A REFORMA COMO BASE DO CAPITALISMO É UM EQUÍVOCO HISTÓRICO, TENS QUE LER MAIS SOBRE A CRISE DO FEUDALISMO E A BAIXA IDADE MÉDIA. É IMPORTANTE LEMBRAR TAMBÉM QUE, SE O PROTESTANTISMO CONTRIBUIU PARA O FOMENTO DO CAPITALISMO, O COMUNISMO FRACASSOU EM SUPERÁ-LO.

"Mesmo neste caso, se Martinho Lutero não tivesse medo de relampagos, provavelmente nunca teria se tornado teologo e o reformador. Um "golpe de sorte"." - ESSA AQUI FOI FRACA E A ÚNICA PROVA DISSO AÍ É O FILME DE PRODUÇÃO AMERICANA... CINEMA AMERICANO COMO PROVA HISTÓRICA É POUCO CONSISTENTE - rsrsrs... MAS COMO PIADA VALEU - rsrsrsrs... tenho uma também... o Lutero tinha medo de trovões e o Marx de trabalho - rsrsrsrs...

"É muito fácil entender porque os comunistas mataram, pois levaram ao pé da letra a idéia de que a religião era o ópio do povo"
- AÍ TU PEGOU PESADO... ATÉ OS ASSASSINATOS PROMOVIDOS PELOS COMUNISTAS É CULPA DA RELIGIÃO... EI FILHO... ASSUMAM AS ONDAS DE VOCÊS... A RELIGIÃO NÃO TEM COSTA TÃO LARGA... ELA SÓ DÁ CONTA DAS DELA. E O CLICHÊ: "a religião é ópio do povo" É ULTRAPASSADO E INCONSISTENTE, MAS O "ÓPIO COMO RELIGIÃO DO POVO" TEM MAIS VALIA (sem trocadilhos).

"Entretanto, o comunismo não é mais um medo no mundo" - ISSO É VERDADE, NÃO É MEDO... É MAIS UM DOS FRACASSOS DA HUMANIDADE.

"Não seria Lucas 19:27 uma fonte de inspiração divina ("E quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim.")? - COM CERTEZA NÃO! SUA LEITURA ESTÁ EQUIVOCADA, FALTA UM TOQUE DE HERMÊNEUTICA, DE EXEGESE, UMA BÁSICO DE GREGO, UMA NOÇÃO BÁSICA SOBRE FIGURAS DE LINGUAGEM E AJUDARIA TAMBÉM ENTENDER A NOÇÃO DE PARÁBOLA, GÊNEROS LITERÁRIOS, TEXTO E CONTEXTO, DENOTAÇÃO/CONOTAÇÃO, etc...", MAS ESSA EU TE PERDOO!

"Existe na base comunista um principio de igualdade que foi deturpada pelos lideres amalucados" - É VERDADE!

"mas existe uma base nada sutil na fé"
- A EXPERIÊNCIA PESSOAL, ESSA É A BASE E TE FALTA!

"Quanto ao mal, não existe um mal ou um bem absoluto: Seriam invenções pueris que tentam justificar isso ou aquilo. Todos os seres vivos tem as mesmas potencialidades de serem bons ou maus" - ESSE JOGO DE RELATIVISMO É MUITO CONFORTÁVEL E PERIGOSO E COM BASE NESSE RELATIVISMO BURRO É QUE A PL 122 ACEITARIA, POR EXEMPLO, A PEDOFILIA. CUIDADO COM SEU RELATIVISMO MEU BOM AMIGO, POIS ELE NÃO EXPLICA NADA E AUTORIZA TUDO!!!

"Quanto aos meus exemplos: Um ateu sabe que depois de morto a unica certeza é a cova. Nada mais, nada menos" - UM CRISTÃO SABE QUE DEPOIS DA MORTE SEGUE-SE O JUÍZO, EXISTE UM CÉU E EXISTE UM INFERNO. TEMOS CONSCIÊNCIA DE QUE TEREMOS DE DAR CONTA DE NÓS NA ETERNIDADE E ISSO, CONFESSO, NÃO É MUITO CONFORTÁVEL. EU GOSTARIA DE VIVER ASSIM, SEM A RESPONSABILIDADE DE ENCARAR O CRIADOR, MAS COMO JÁ TE DISSE, NÃO TENHO FÉ PRA SER ATEU, MAS QUE É MUITO MAIS CONFORTÁVEL VIVER ASSIM COMO VOCÊS, ISSO É (ou não...)! MAS MORRER COMO VOCÊS... NEM TANTO – rsrsrsrs...

E o religioso, o que faz ele ser bom com todos? A cova? Ou seria a premissa de "quem dá aos pobres empresta a deus"? Existe sim um motivo para eu imaginar que quem dá aos pobres dá por compaixão simplesmente e por isso é mais bondoso, já que não ganha nada além de um sorriso”. – BOM TERES TOCADO NISSO... MAS AQUI EVIDENCIAS TUA FALTA DE CONHECIMENTO BÍBLICO, POIS A SALVAÇÃO É PELA FÉ E NÃO PELAS OBRAS – “Mateus 7: 21-23 “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” – NEM TODO BONZINHO VAI PARA O CÉU, ENTENDA ISSO! DAÍ NENHUM CRISTÃO USAR SUAS “BOAS OBRAS” PARA NEGOCIAR COM DEUS, POIS TODO O SACRIFÍCIO FOI FEITO NA CRUZ POR JESUS - Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Efésios 2:8-9

“Quanto amar ao proximo, isso e já faço” - AGORA, ACEITE JESUS, AME A DEUS E NOS VEMOS NO CÉU!

“mas não há nada sobre mim além de um lindo céu e as estrelas, racionalmente explicadas pela ciência como corpos celestes enormes, mas que não perdem o encanto jamais” – É VERDADE, DEUS NÃO ESTÁ SOBRE NÓS, PRECISAMOS ENTEDER QUE ELE, COMO NO EDEM, SEMPRE QUIS ANDAR AO LADO DO HOMEM E NÃO SOBRE ELE.

Por fim, não há como ter fé na falta de algo, pois isso é algo obvio: Se não vejo algo, independente de como olho, por que deveria acreditar que está lá? – A FÍSICA JÁ DERRUBOU ESSE ARGUMENTO DO OLHAR E VER... ESSA FOI FRACA DEMAIS, OU MELHOR, O INATISMO, LÁ COM OS GREGOS JÁ DIZIA... OS SENTIDOS SÃO FALHOS – rsrsrsrsrs.... TEM UM MONTE DE COISA QUE NÃO VEMOS E ESTÃO AÍ!

Deveria acreditar em unicornios, dragões e fadas? – SOBRE ACREDITAR NESSES AÍ... NADA CONTRA OU A FAVOR... A XUXA ACREDITA! E ATÉ AS GRAMÁTICAS, POIS SÃO CONSIDERADOS SUBSTANTIVOS ABSTRATOS – hahahhaha...

CARO LEANDRO, UM SUPER ABRAÇO, FIQUE NA PAZ E DEUS NOS ABENÇOE!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Novela das 8, novela da globo, diabo!

Nunca fui amante das novelas, mas por questões literárias, pois são previsíveis, seus enredos são superficiais, seus personagens simples demais, sem densidade psicológica, ou seja, a qualidade literária das novelas (com raríssimas exceções, como O alienista de Machado de Assis) não é nada que atraia um leitor acostumado com literatura de qualidade.

Agora, pior do que as novelas enquanto literatura, são as novelas da globo, pois além da qualidade questionável de seus enredos, autores e até atores (quem nunca vomitou ao ver as estrelas do caos - a safra débil de atores e atrizes de malhação - representarem?). Mais sério do que a ausência de qualidade nessas novelas, são as incursões satânicas que elas apontam. Leiamos um artigo publicado no site www.ejesus.com.br que nos aponta para essa problemática:


"A Rede Globo de Televisão tem colocado como tema principal em sua novela das 8h a música 'Simpatia Com o Diabo' (Sympathy for the Devil) . Colocamos disponível aqui a tradução desta música para que sirva como um alerta para toda a comunidade cristã.

Desejamos que você tire suas próprias conclusões sobre este assunto, pois é por uma mensagem como esta, escondida atrás de uma melodia bonita, que os nossos filhos poderão ser atraídos.

Cuidado. O mundo espiritual é mais REAL do que podemos imaginar...A música "Sympathy for the Devil" é do grupo The Rolling Stones e apareceu originalmente em 1968 no album Beggrs Banquet. Foi escrita por Mick Jagger e Keith Richards. A Revista Rolling Stones classifica esta música em 32 lugar na lista das 500 canções de todos os tempos.

Veja abaixo a letra original e a tradução:

Sympathy for the Devil
Simpatia Com o Diabo

Please allow me to introduce myself
I'm a man of wealth and taste
I've been around for a long, long year
Stole many a man's soul and faith

Por gentileza me permita me apresentar
Sou um homem de fortuna e requinte
Estou por aí já faz alguns anos
Roubei as almas e a fé de muitos homens

And I was 'round when Jesus Christ
Had his moment of doubt and pain
Made damn sure that Pilate
Washed his hands and sealed his fate

E eu estava por perto quando Jesus Cristo
Teve seu momento de duvida e dor
Fiz muita questão que Pilatos
Lavasse suas mãos e selasse seu destino

Pleased to meet you
Hope you guess my name
But what's puzzling you
Is the nature of my game

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome
Mas o que lhes intriga
É a natureza do meu jogo

I stuck around St. Petersberg
When I saw it was a time for a change
Killed the Czar and his ministers
Anastasia screamed in vain

Eu aguardei em São Petersburgo
Quando percebi que era hora para mudanças
Matei o Czar e seus ministros
Anastácia gritou em vão

I rode a tankHeld a general's rank
When the Blitzkrieg raged
And the bodies stank

Pilotei um tanque
Usei a patente de general
Quando as blitzkrieg urgiam
E os corpos fediam

Pleased to meet you
Hope you guess my name, oh yeah
What's puzzling you
Is the nature of my game, oh yeah

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome
Mas o que lhes intrigam
É a natureza do meu jogo

I watched with glee
While your kings and queens
Fought for ten decades
For the Gods they made

Assisti com orgulho
Enquanto seus reis e rainhas
Lutaram por dez décadas
Pelos deuses que eles criaram

I shouted out 'Who killed the Kennedys?'
When after allIt was you and me

Gritei bem alto
'Quem matou os Kennedys?'
Quando afinal de contas
Foi apenas você e eu

Let me please introduce myself
I'm a man of wealth and taste
And I laid traps for troubadors
Who get killed before they reached Bombay

Permita-me por gentileza me apresentar
Sou um homem de fortuna e requinte
Deixei armadilhas para ministreis
Que morreram antes de chegarem a Bombaim

Pleased to meet you
Hope you guessed! my name, oh yeah
But what's puzzling you
Is the nature of my game

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome, oh yeah
Mas o que lhes intriga
É a natureza do meu jogo

Pleased to meet you
Hope you guessed my name, oh yeah
But what's confusing you
Is just the nature of my game

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome
Mas o que lhes confunde
É a natureza do meu jogo

Just as every cop is a criminal
And all the sinners Saints
As heads is tails
Just call me 'Lucifer'
Cause I'm in need of some restraint

Assim como todo cana (policial) é um criminoso
E todos os pecadores Santos
Como cara é coroa
Basta me chamar de Lúcifer
Pois estou precisando de alguma restrição

So if you meet me
Have some courtesy
Have some sympathy, and some taste
Use all your well-learned politesse
Or I'll lay your soul to waste, um yeah

Então se me conhecer
Tenha alguma delicadeza
Tenha a simpatia, e algum requinte
Use toda sua polidez bem aprendida
Ou deitarei sua alma para apodrecer

Pleased to meet you
Hope you guessed my name, um yeah
But what's puzzling you
Is the nature of my game, um! baby, get down

Prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome, oh yeah
Mas o que lhes intrigam
É a natureza do meu jogo

Woo, who
Oh yeah, get on down
Oh yeah
Oh yeah!
Tell me baby, what's my name
Tell me honey, baby guess my name
Tell me baby, what's my name
I tell you one time, you're to blame

Diga-me baby, qual é o meu nome
Diga-me doçura, qual é o meu nome
Diga-me baby, qual é o meu nome
Lhe digo uma vez, é sua culpa

Ooo, who, who
Ooo, who, who
Oh, yeah

Diga-me baby, qual é o meu nome
Diga-me doçura, qual é o meu nome
Diga-me baby, qual é o meu nome
Lhe digo uma vez, é sua culpa

Ooo, who, who
Ooo, who, who
Oh, yeah"

Fica-nos a recomendação do apóstolo Paulo em I Ts 5:21 e 22 - "Examinai tudo. Retendo o bem / Fugi da aparência do mal."

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Sem jeito essa tal de oração sem sujeito!

Estudei, estudei e estudei e vi, estava lá, lá no capítulo de sintaxe do período simples de minha gramática: o sujeito é um termo “essencial” da oração.

Até aí tranquilo, o que tem demais o tal do “sujeito” ser um termo essencial da oração, alguém pode bradar: É inveja sua, pois não és termo essencial de nada... rsrsrsrs...

Pois é, mas existe “oração sem sujeito”, agora explica... se o “sujeito” é termo essencial de uma oração, como é que pode existir uma oração “sem sujeito”, uma oração sem o que lhe é essencial? Doidão né...

É a mesma coisa que pedir um carro básico (que só vem com o “essencial” = roda e motor – existem outros itens –), ou seja, com aquilo que não pode faltar em hipótese alguma, sem motor, sem roda, etc. rsrsrsrs...

Ora, se é essencial, a coisa não existe sem aquilo, em nós, os humanos é essencial o funcionamento em condições mínimas do coração, pulmão, cérebro, etc... se algum desses itens deixar de funcionar, ou nascermos sem algum, falta o essencial em nós e não existimos, não duramos, não perduramos – rsrsrsrsrs...

Essa língua portuguesa e sua nomenclatura confusa e contraditória....

Coitados de nós, os professores, além ganhar pouco ainda temos que explicar o inexplicável – hahahah...

Confusões da língua...

Essa nossa língua é cheia de “não me toque”... veja só... os “hiatos”, sim! Aqueles hiatos lá na parte de fonologia de nossas gramáticas, pois é... é cheio de “não me toque” mesmo... rsrsrsrs...

Vejamos. Os hiatos são vogais em sílabas diferentes, ou seja, é um encontro vocálico formado por duas vogais que ficam em sílabas diferentes (aqui surge minha primeira dúvida... se é encontro vocálico, não poderia ficar em sílaba diferente – rsrsrsrsrs...).

Mas vamos prá frente... vem comigo... além desse conceito confuso e contraditório tem mais uma doidice... existem os “hiatos instáveis”, pois é... já é difícil ensinar para a molecada que existe um encontro que é separado, agora como explicar essa instabilidade... parece economia, essa sim vive em constante instabilidade – rsrsrsrsrs... os “hiatos instáveis” são o seguinte... “cárie (cá-ri-e ou cá-rie)”, ou seja, temos aí uma semivogal “i” e uma vogal “e”, ora, então não seria um ditongo crescente e deveriam ficar na mesma sílaba, pois é, mas a gramática diz que esse “i” aí tem som de vogal, é forte, é metidão, então ganha, nessa palavra, status de “vogal” e é premiada com o título de “hiato instável” – rsrsrsrsrsrsrs.....

Coisas da língua... como é que explica isso prá molecada.... explique não, pois não tem explicação, tem muita é confusão – hahahahahaah...

Confusões da língua...

Essa nossa língua é cheia de “não me toque”... veja só... os “hiatos”, sim! Aqueles hiatos lá na parte de fonologia de nossas gramáticas, pois é... é cheio de “não me toque” mesmo... rsrsrsrs...

Vejamos. Os hiatos são vogais em sílabas diferentes, ou seja, é um encontro vocálico formado por duas vogais que ficam em sílabas diferentes (aqui surge minha primeira dúvida... se é encontro vocálico, não poderia ficar em sílaba diferente – rsrsrsrsrs...).

Mas vamos prá frente... vem comigo... além desse conceito confuso e contraditório tem mais uma doidice... existem os “hiatos instáveis”, pois é... já é difícil ensinar para a molecada que existe um encontro que é separado, agora como explicar essa instabilidade... parece economia, essa sim vive em constante instabilidade – rsrsrsrsrs... os “hiatos instáveis” são o seguinte... “cárie (cá-ri-e ou cá-rie)”, ou seja, temos aí uma semivogal “i” e uma vogal “e”, ora, então não seria um ditongo crescente e deveriam ficar na mesma sílaba, pois é, mas a gramática diz que esse “i” aí tem som de vogal, é forte, é metidão, então ganha, nessa palavra, status de “vogal” e é premiada com o título de “hiato instável” – rsrsrsrsrsrsrs.....

Coisas da língua... como é que explica isso prá molecada.... explique não, pois não tem explicação, tem muita é confusão – hahahahahaah...