quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Tá tudo assim... tão diferente...

Às vezes, quase toda vez...
Sinto saudade de ti, BH
Nunca pensei que sentiria tanta falta daquele sotaque...
O frio, meu Deus, o frio... te amo tanto, frio!
Mês de julho, por aí os dias são cinzas e frios, igual minha alma
Ser cinza e frio, ter a alma cinza e fria, não é ruim, é vontade de ser poeta...
Minas é terra de poetas, que possuem almas cinzas e frias, mas só quando fazem música e poesia...
Na maioria das vezes, os humanos daí são coloridos e profundos...
Os falsos daí, sem brilho e superficiais, são como os daqui...
Que saudade do pão na cesta, da boa educação
Sinto tanta falta de ti, BH...
Amaste-me tanto, fizeste-me tão bem...
Carregaste-me no colo,
Ensinaste-me a usar as lágrimas para regar meus sonhos...
Ensinaste-me que DEUS está acima de toda e qualquer tradição eclesiástica
Ensinaste-me que as tradições religiosas são, geralmente, burras
Nas tuas igrejas conheci um DEUS abundante, rico em graça e devedor em chatices e tradições...

Por aqui... tá tudo assim, tão difente, pois sem você aqui fica tudo assim, tão diferente mesmo...

2 comentários:

  1. Não aceita,apenas leia e ria um pouco

    Prometo a você que assim que eu encontrar uma caixa suficientemente grande te mando um pedaço generoso de BH.Mando também alguns pães de queijo e um bocadinho de frio,tudo isso via sedex,só pra você ficar feliz de novo.

    Pode rir agora.
    :)

    ResponderExcluir
  2. BH? Pode ter certeza que também sente sua falta! Tem uma boa parte de você aqui, pois sabes muito bem que como educador plantou uma semente do conhecimento em cada "mineirinho" cheio de sotaque! E não falo só por mim e sim por todos nós, seus antigos e saudosos alunos!
    Abraços e esperamos ver-te em breve!

    ResponderExcluir

Diz aí... o que pensas?