terça-feira, 17 de novembro de 2015

Eu entendo...


Entendo seu não...
Entendo sua recusa...
Entendo seu medo...
Entendo a distância...
Entendo a frieza...
Entendo as infinitas ponderações...
Entendo todas as ressalvas...
Entendo sua fuga...
Entendo tudo...
Só não entendo porque comigo.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Retirada


Não queria cantar a ninguém a música que fiz pra ti...
Mas enfim... 

você tapou os ouvidos 
e saiu do meu show...

Poema da espera


Espero ansioso o dia em que me chamarás
Pegarei minha roupa com cheiro de guardada
E a colocarei para ver-te
Mas quando me chamar, por favor
Não me chame pra ser seu amigo

Improvável Amor


Não gosto de amores simples
Quero o teu amor
Aquele amor confuso
Aquele amor "não posso"
Aquele amor incerto
Aquele amor briguento
Aquele que me oferece o doce sofrimento de (nunca) ter você... (Juwag)

Poesia da incompreensão


Sei sua bebida preferida
Sei seus horários
Sei seus amores
Sei suas dificuldades
Sei seus estudos
Sei suas dores
Sei suas lutas
Sei seu passado
Sei seu presente
Sei de onde vieste
Sei onde estás
Sei pra onde vais
Sei quem é seu amor pra vida inteira
Sei o que pensas de Deus
Sei de tua família
Só não sei porque não ficas comigo
Nem que fosse pra sempre... eu aceitaria, boba...

Poesia do quase ódio


Eu juro que juntei
Juntei todos os teus defeitos
Juntei tudo o que me irrita em ti
Juntei todas as tuas mancadas
Juntei os furos todos
Juntei todas as desculpas esfarrapadas
Juntei toda a minha desconfiança
Juntei toda sua frieza
Juntei todas as tuas mentiras
Tudo isso pra te odiar
E te odiei demais
Eu te odiei com toda a força do meu coração...
Tanto ódio
Tanto ódio
Que durou cerca de 30 segundos
E agora só sobrou todo aquele amor
Que nunca vai embora...

Poesia da desistência


De tanto insistires
A cada dia desisto mais um pouco de nós
Não te ver tanto...
Não te ouvir tanto...
Não te ter tanto...

Poesia da Triste Verdade


Nunca mais vou esquecer
Seu rosto quando você me viu
Que expressão triste
Que decepção
Meu Deus! Ele de novo não!
A sua expressão tão clara
Tão explícita
Confesso que fiquei atônito
Sem chão
Fiz um exercício de memória
E de fato não lembro de seus olhos brilharem nunca ao me verem
Mas louco que sou prossegui em sua direção
E ensaiei um abraço
Você imóvel
Estátua
Estática
Predialmente parada
Meus braços abraçaram o seu corpo
Seus braços imóveis e colados ao seu corpo
Eu me senti uma cerca
Uma prisão
E quem sabe eu tenha sido isso mesmo
Uma cerca
Uma prisão
Vieram algumas palavras bobas...
Aquela sensação horrível "do que eu tô fazendo aqui?"
E no coração uma certeza singular
De que eu deveria partir
Sem olhar pra trás
E assim eu fiz...
Parti
Com uma raiva tola
Uma tristeza amiga
Minha razão zombando-me
E a insigne decepção
De todos os fins

Poesia Simples


Na tua ausência

Só existe falta

Poesia Utópica


Novamente

Tê-la, ter-te, com todos os oblíquos

Beijá-la

Você de verdade

Como nunca antes...