domingo, 23 de novembro de 2008

AULAS MINISTRADAS NO SEMINÁRIO TEOLÓGICO CARISMA - Igr. Bat. Lagoinha - BHte-MG

DEUS É FIEL!

OBRIGADO, CARISMÁTICOS! LEVO VOCÊS COMIGO!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Eu limpei e ensinei aos cristãos...

Ontem, ministrei aulas no "Seminário Carisma - Igreja Batista da Lagoinha", uma grande escola teológica, uma grande igreja, em uma grande cidade e um grande estado. Tudo ali é grande... o auditório, o microfone, os assentos, o palco, o data show, os alunos... tudo... só eu era pequeno.

Há 8 anos atrás eu era o zelador do "SETAD - Seminário teológico das Assembléias de Deus", em uma pequena cidade, num pequeno espaço, limpava pequenos banheiros e pequenas salas de aula. Mas acreditem... para Deus, ali, eu era grande e na grandeza do meu serviço, limpando o chão para os gigantes de Deus (seminaristas), Deus, ontem, achou de me fazer grande, mesmo sendo pequeno, ao ministrar aulas para os seus gigantes (seminaristas) daqui.

Nisso tudo aprendo duas coisas: 1º) Para Deus não existem grandes e pequenos e 2º) Para Deus transformar o zelador em professor e o professor em zelador não custa nada, basta, fazendo uma coisa ou outra, fazermos com amor.

Deus não procura o maior e melhor, procura o disponível, seja para limpar, seja para ensinar. Há 8 anos atrás Deus me viu disponível e apto para limpar e hoje me viu, ainda disponível, mas agora lhe apraz me colocar a ensinar, afinal... Ele é o dono da obra!

sábado, 15 de novembro de 2008

Sem nexo ou com nexo... sei lá, lê aí

Quase morri de amor, mas aí pensei... morrer de amor é frescura e não sou fresco...

Depois pensei, pensei, pensei... e vi que só pensar, pensar e pensar é chato e não sou chato...

Caramba... tô escrevendo aqui, tô pensando... sou chato mesmo...

Mas tá bom, chá de onda rapá, diria um mano!

Mas mano fala pouco, ou quase nada, pois o sistema é osso.

Pensei nas primas, nas minhas primas, em todas elas, Suelen, Lilia, Luana, Dani do tio Naldo... essa faz tempo que não vejo e ainda tem a Winne... essa não me espera mais chegar, já levei o mp3...

Pensei nos primos... Fábio, tá no céu, Gunga, é como se tivesse também, pois morreu para mundo, inclusive pra mim também, e vive para Deus, mas tá certo ele. O Wemerson coca-cola, o Jeferson filho da tia Célia, tem o Tiago pé-de-pano. Michel, o ex-bã-bã-bã, agora, humilde, serve a DEUS, e está certo ele!

Lembrei da igreja e pensei, como Yancey, sou cristão apesar da igreja - rsrsrsrs...

Lembrei da vida... e lembrei: ESSA É BOA DE SER VIVIDA!

Lembrei da música cristã e chorei...

Lembrei de meus amores... foram poucos, mas selecionados e me ferrei em quase todos, mas sobrevivi - hahahah...

Me lembrei de escrever no blog e escrevi e saiu isso aí!

Obama e a ex-futura prostituta de Brasília


Barack Obama está sendo pressionado a matricular suas duas filhas numa escola pública de Washington --talvez seja mais fácil um negro se eleger presidente do que ele aceitar essa pressão. Afinal, as escolas públicas daquela cidade são conhecidas pelo péssimo desempenho, violência, drogas, especialmente entre os negros.

O que me intriga nesse debate é o fato de que a capital da nação mais poderosa do mundo tem dificuldade de lidar com a violência de seus alunos --e daí se vê a dificuldade que temos e vamos continuar tendo no Brasil, onde não dispomos, nem remotamente, de tantos recursos.

Por isso, recomendo a leitura de um livro chamado "A Pedagogia do Cuidado", do educador Celso Antunes, que está sendo lançado nesta semana, sobre a experiência da Casa do Zezinho, que fica no chamado "triângulo da morte" de São Paulo. São relatos de casos de educação contra a barbárie, fazendo com os que jovens se expressem e se encantem pelo conhecimento.

Um exemplo é a de uma menina que se prostituía na favela. Num truque pedagógico, Dagmar Garroux ofereceu-lhe então um treino para ser prostituta com muito dinheiro, preparada para trabalhar em Brasília. Isso implicou estudar mais e cuidar do corpo para valorizar a "mercadoria". A menina fez ensino médio, entrou num curso pré-vestibular passou na USP e se formou em odontologia.

O caso, que está detalhado no www.catracalivre.com.br, mostra que mais de que não basta dinheiro pra enfrentar a violência. É preciso oferecer espaço de sonho --por isso, a ex-futura-prostituta de Brasília virou dentista. E também um negro órfão, criado por uma avó, se tornou presidente.
Gilberto Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Lágrimas, ainda que virtuais...


Foi tudo assim tão de repente, nos encontramos, nos vimos, nos apaixonamos e nos entregamos. Tudo assim mesmo, virtual!

Que olhos, que sorriso, que cabelo, que corpo, que tudo. Eu, já encantado, me entreguei a ti, de corpo e alma, ainda que virtual.

O tempo passou e o virtual ficou mais real do que nunca, nos encontrávamos, nos dávamos, nos confessávamos... tudo era “nós”, mesmo que virtual!

As horas não passavam, queria te ver e te ter... banda larga, discado, lan house, em casa, queria te ver... corria, adiantava o relógio, faltava compromissos e ficava ali, on line e todo teu. Até que vinhas, minha, somente minha, mesmo que virtual.

Assuntos iam e vinham. Tudo era uma grande desculpa para estarmos ali, nós, inertes, entregues, passivos, cúmplices, quase prostrados a presença do outro, mesmo que virtual.

Mas o tempo, senhor e soberano começou a disseminar seus estragos e nós, frágeis e virtuais não resistimos e vimos, passivamente, sem poder algum de reação, o castelo virtual ceder.. ruir... como o que fosse construído com alicerces na areia. Mesmo que virtual

Sem contar o tempo, creio, o menos culpado, vieram os ventos do Atlântico, promessa e pessoa confusa... veio, sussurrou, sussurrou, sussurrou e quando vi... já não eras minha.... surge uma frieza mórbida, um silencio inerte, uma indiferença doce... mesmo que virtual.

E agora, por aqui, mesmo que virtual, a dor presente... uma saudade tímida, me atordoam... mas prossigo, com um mp3 no ouvido ouvindo “Era uma brincadeira”.


“Mas não tem revolta não

Eu só quero que você se encontre

Ter saudade até que é bom

É melhor que caminhar vazio”

Ó PAI Ó

Ó PAI Ó é uma grande homenagem a alma do brasileiro. Povo mais dado à alegria do nós... tem não!

A cena da "Dança no bar do Neuzão" é o ápice do que disse Milton Nascimento "É a dose mais forte e lenta de uma gente que ri quando deve chorar e não vive, apenas aguenta". A dança no bar do Neuzão" retrata que, como a cena endossa, é " preciso ter manha, é preciso ter graça, é preciso ter sonho sempre, pois quem quem traz na pele essa marca possui a estranha mania de ter fé na vida"

Não perdamos a capacidade de rir e dançar frente as dificuldade que a vida apresentar!

sábado, 8 de novembro de 2008

Do nefasto ao Glorioso


Sempre vem silenciosa... faz barulho não...

senta e fica ali... paciente e inerte

produz um silêncio que dói... atazana...

temos medo dela...

mas quase sempre a enfrentamos

mas ela, calma, serena, segura de si... tem quase certeza que será algoz...

rodeia a cama... passa a mão em nossas cabeças... tira a temperatura... olha no relógio...

vê que ainda não é hora e espera... pacientemente... tem ordens de cima... coisa do Criador...

Ela é renegada entre as gentes...

Todos nós "cumpriremos nossa sentença

Haveremos de nos encontrar com o único mal irremediável,

aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra,

aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados,

porque tudo o que é vivo morre"


E num abraço ardente... nos vemos sem força

sem ar

sem luz...

e no abrir preguiçoso dos olhos... somos apresentados a ela...

e ela, sem rodeios, se apresenta... nua, fria e só: Desprazer... sou a Morte.


Mas

Porém

Contudo

Todavia....


"E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?"
I CO 15:54, 55.

De minha vida com MINAS...


Não faz muito tempo

cheguei por aqui e por aqui chorei...

Chorei Minas Gerais... até com raiva de ti fiquei...

Não amei tuas montanhas... não suportei tua gente...

Me fiz de mudo, de surdo... de morto...

Mas não desististe de mim... me deste pão de queijo...

Feijão tropeiro...

Me apresentaste Ouro Preto...

Me carregaste no alto do Manguabeira...

Me acalmaste com tua imensa lagoa...

Tua gente me amou...

Me fizeste alguém..

E quando me vi... já era teu...

Tuas montanhas com os tapetes de Deus me aproximaram mais dEle...

Me destes as primeiras aulas

os primeiros alunos

os primeiros tostões...

Aqui... me apresentaste um mundo e disseste:
Wagner eis aqui o conhecimento, conhecimento eis aqui o Wagner... nos abraçamos e hj vivemos entre tapas e beijo...

Me deste de tudo... por aqui vi e vivi desde pequenas decepções até grandes alegrias....
E hoje... quando penso em te deixar...
Me dá uma SAUDADE que atordoa... e fico... meio assim...
chorando como que no início... mas não querendo voltar e sim não mais querendo te deixar...