domingo, 24 de agosto de 2008

Jader, o gazeteiro!

Pesquisa da empresa de consultoria política Arko Advice, uma das mais influentes no mercado financeiro, revela que, dos 367 deputados que integram a base do governo, somente 260 são considerados de apoio consistente. Esse número é insuficiente para garantir aprovação de projetos que requerem maioria qualificada, como as propostas de emenda à Constituição, por exemplo, que necessitam de 308 votos. Devido a esse déficit, o governo se mobilizou em todas as votações para renovar a aliança com os políticos da base considerados de apoio condicionado e os dissidentes, oferecendo cargos e verbas.

No topo da pesquisa, entre os políticos mais infiéis - muito embora com apadrinhados nomeados para vários cargos federais - está o deputado federal Jader Barbalho, do PMDB do Pará. Das 65 votações de interesse do governo, o parlamentar, que presidente do partido no Estado, só votou de acordo com as indicações do Palácio do Planalto em 12,3% delas. O baixo percentual de votos favoráveis é justificado pelo número de ausências. Ao longo de todo o primeiro semestre, Jader esteve ausente em 86,15% das sessões. No cruzamento das análises dos índices de assiduidade com os votos favoráveis, o paraense aparece em terceiro lugar. Só foi superado por Aberto Silva (PMDB-PI) - o mais idoso dos parlamentares da Casa, com 90 anos - e Enio Bacci (PDT-RS), que registraram 100% e 86,15% de faltas, respectivamente. As assessorias dos dois parlamentares atribuíram as ausências a problemas de saúde.

O gabinete do deputado Jader Barbalho não soube informar o motivo de tantas faltas às sessões da Câmara, em Brasília. Esse Jader Barbalho é um dos políticos mais influentes na política paraense, daí vocês imaginam como a política paraense é séria, engajada, preocupada com os problemas do povo e, acim a de tudo, honesta!
SEM COMENTÁRIOS!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

REMORÇO


Ele ainda não havia morrido... andava pela cidade com uma ludidez ausente, seus olhos suavam lágrimas e seu sorriso, amarelo e só, dava o tom melancólico característico de seu rosto. Nessa andança pela cidade parou na praça do papa, estacionou o carro, foi até a cruz, olhou pra ela, se ajoelhou como quem cai... e ali ficou por algum tempo. Não sei se orava, chorava ou coisa do tipo, só sei que ficou ali.

Ao se levantar puxou do bolso um pente, penteou os cabelos, enxugou com as mãos as lágrimas quase invisíveis e sentou na rampa. Na rampa ficou mais um bom tempo, a noite era fria, ele se abraçou, depois aqueceu as mãos com o sopro quente da boca várias vezes, mas permanecia ali, intacto, demasiadamente ausente, olhar fixo, mas agora, esperançoso.

Levantou, tranquilo e calmo e caminhou até o carro, entrou, deu a partida e foi... ligou o rádio do carro e no rádio cantava uma música triste - Vento no litoral - ele dirigia e ouvia a música com atenção.

Depois de percorrer a cidade de uma ponta a outra, do sul ao norte, chegou no bairro Guarani, na rua Carimbé, na casa número 137, parou o carro, exitou em descer, mas desceu, limpou o rosto, respirou fundo e apertou a campainha... depois disso, o silêncio, ele ali imovél, sem resposta e a casa ainda escura. Passou em sua cabeça por um instante correr, voltar atrás, mas não o fez, permaneceu ali, mas também sem apertar de novo. De repente uma luz rompe com a escuridão da casa, uma moça loira, alta e sorridente abre as cortinas da porta de vidro que dá de frente ao portão para ver quem apertava a campainha aquela hora da noite e quando vê que é ele... o sorriso se esvai e a impressão que dar é que ela tem vontade de fechar a cortina, apagar a luz e voltar ao interior da casa, mas não...

Abre a porta de vidro, acende a luz da varanda exterior, senta num sofá de pátio dois lugares e parece esperar ele tomar coragem para entrar e sentar ao lado dela, assim ele o fez... sem ser convidado, forçou o portão, entrou com passos curtos, mas firmes, subiu meia dúzia de degraus e sentou...

Por alguns minutos eles ficaram ali, lado-a-lado e só produziam um silêncio ensurdecedor...

Ela quebra o pacto de silêncio e diz: - Por que veio?

Mais silêncio...

- Não aguentava mais...

- E por que foi?

- Não aguentava mais...

- Você sempre foi um fraco mesmo, sua vida é uma fuga! Fugiu de mim, fugiu da filha... covarde!

- Te ver na cama, na nossa cama, com outro homem foi duro demais, não dei conta do rojão...

Ela não respondeu nada... ficou em silêncio... eles se olharam, um olhar profundo, os olhos mareados... estavam nervosos, uma espécie de nervosismo adolescente, aquela coisa de primeiro encontro... ele queria abraçá-la, pedir perdão pelo demasiadamente ausente, tentar de novo, mas foram surpreendidos por um cara, bem mais velho, que chegava à varanda bocejando, limpando os olhos e esboçando gritar por ela, mas ao vê-los ali, baixou a cabeça e voltou para dentro da casa.

Ela, meio sem graça, sentenciou: - Não temos mais nada para conversar, é melhor cê ir!

Ele respondeu: - Agora não é mais por nós, é por minha filha!

Ela se levantou, entrou na casa e voltou com uma foto da criança, já com 6 anos e disse: - Tome, leve, olhe no espelho, ela nunca foi sua.

Ele pegou a foto, tocou o rosto da criança, tocou seu próprio rosto, olhou para ela, lagrimou, guardou a foto no bolso da camisa, levantou, desceu os mesmos degraus que subiu, abriu o portão, fechou, entrou no carro e nunca mais se teve notícias dele.

Ela...

Bem... ela um dia depois adoeçeu de febre inexplicável, delirou, gritou por ele e morreu... morreu de morte que não souberam explicar...

Remorso, arrependimento, culpa - causa morte - coquitel de conturbada existência humana.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Ser e ter...

Correr
Correr
e
Correr...

Para ter, ter e ter...

Depois que se tem, tem, tem e tem... fica aquela sensação "ouro de tolo"...

A complicação começa ao querermos ter
antes de ser...

O ser precede o ter...

Só se tem respeitos dos filhos quando se é um pai presente e atuante

Só se tem respeitos dos colegas de trabalho quando se é um colega de trabalho colega de verdade...

Aí pensei em DEUS

e aprendi...

Que só se tem salvação
quando se é um verdadeiro cristão

Só se tem bons frutos se se é boa árvore!

sábado, 2 de agosto de 2008

ESCRITOS CONTUDENTES, DE PESSOAS CONTUNDENTES!

"A corrupção assumiu o lugar da mãe de todos os malefícios simplesmente porque não conseguiu ser qualificada como subversiva, delito contra a ordem constitucional. A surpreendente conversa telefônica sobre o caso Daniel Dantas entre o advogado Luís Eduardo Greenhalgh e o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, só teria conseqüências numa sociedade há muito liberada da tirânica lei 'aos amigos, tudo'. Aqui, tudo começa e a acaba na corrupção porque combatê-la, ao invés de converter-se em símbolo de um grande pacto nacional, virou kitsch, estigma do moralismo pequeno burguês. A organização criminosa que operava o mensalão não apenas enchia os bolsos, maletas e cuecas de dinheiro, ela solapava as bases da nossa democracia. Reconhecer isso exige sacrifícios que talvez só os filósofos são capazes de oferecer."

"O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou(...) o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e procurou mostrar que o seu partido, o PSDB, está próximo do povo. Durante convenção do partido, em Brasília, o ex-presidente tentou afastar o estigma de 'partido da elite'. 'Aqui há sim gente acadêmica, não temos por que esconder isso e nos orgulhamos disso. Aqui há sim gente que sabe falar mais de uma língua, e não temos vergonha disso. Sabemos bem a nossa língua, não temos vergonha disso. E também sabemos que há brasileiros que não puderam saber falar bem a nossa língua e muito menos as outras. Faremos o possível e o impossível para que saibam falar bem a nossa língua', disse."

Esse FHC é um brincalhão... vai ler "Preconceito Lingüístico: o que é e como se faz" de Marcos Bagno, ô mané! E vale a pensa ressaltar que ele e seu ministro da educação em 8 anos não constribuíram em nada para educação brasileira, a não ser para proliferação retardada de faculdades particulares!


Veja essa...


"Dantas e Nahas se aproximaram do PT; ouça Kennedy Alencarda Folha Online


No período do governo tucano, Daniel Dantas construiu um império na privatização das teles. Nesta época, criou arranjos societários que permitiram controlar grandes negócios com pequena participação acionária. Era o início de sua imagem de empreendedor que joga pesado, recorrendo a grampos e a dossiês para obter da esfera pública apoio a projetos privados."



Pensemos só neste trecho: "Dantas e Nahas se aproximaram do PT" - tudo a ver - hahahahahah... esse trio tem muito em comum... são todos honestos e ainda estão soltos! Por favor, caro leitor, entenda a ironia de minha escrita - hahaahahaahaha.... mas senão entender, tá tudo bem, também não entendo por que o Delúbio tá solto, Marcos Valério.... chega! São muitos nomes, não dou conta desta digitação - ahahahahahahaha..... fiquemos sem entender!!!!!!!!!!

Depois publico mais do mesmo - rsrsrsrsrs...